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ETAR da Mutela
A ETAR da Mutela, em funcionamento desde julho de 2003, foi concebida para tratar as águas residuais equivalentes a 147 000 habitantes, no seu horizonte de projeto (2020).
Com esta ETAR e a execução das obras terminais da Bacia de Almada, foram melhoradas as condições de drenagem de águas residuais e pluviais da bacia de Almada, contribuindo para a minimização das cheias da Cova da Piedade e para a melhoria da qualidade ambiental da zona da Mutela/Caramujo, decisiva para a reabilitação urbana da zona de Almada Nascente.
No estudo prévio, para a construção da ETAR da Mutela foi apontada uma solução prevendo a minimização de impactes ambientais negativos, nomeadamente ruído e odores.
Neste sentido a solução previu a cobertura do tratamento da fase líquida até ao tratamento primário e de toda a fase sólida, bem como a instalação de todos os equipamentos no interior de edifícios.
O processo de tratamento consiste nas seguintes operações e processos unitários:
fase líquida: elevação de caudal a 11,5 mca; gradagem de 3 mm; remoção de areias, óleos e gorduras em desarenador/desengordurador; tratamento físico-químico e decantação primária convencional; tratamento biológico por biomassa suspensa (lamas ativadas de média carga) com arejamento difuso; decantação secundária convencional; desinfeção final com ultra-violetas; reserva de efluente tratado para usos compatíveis; descarga final no rio Tejo.
fase sólida: espessamento gravítico de lamas primárias; flotação de lamas secundárias; digestão anaeróbia com cogeração de energia; desidratação em centrífugas.
fase gasosa: tratamento de odores da zona do pré-tratamento, tratamento primário, espessamento e desidratação de lamas em filtros de carvão ativado.
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