Tratamento
AVISOS:
- Almada - Interrupção no abastecimento de água - dia 7 de outubro, das 9h às 17h
- Reabilitação da Rede de Abastecimento de Água em Almada e Feijó - 4.ª fase
- Empreitada Reabilitação de Coletores Domésticos e Pluviais na Charneca de Caparica
- Empreitada Reabilitação de Coletores Domésticos e Pluviais na Charneca de Caparica
- Manutenção do sistema solar térmico é essencial para garantir a qualidade da água quente utilizada
- SMAS de Almada informam que a água do Concelho é de excelente qualidade e alertam para o uso de purificadores de água
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- Tratamento
Os SMAS de Almada garantem 100% capacidade de tratamento de águas residuais do concelho de Almada, para proteção da saúde pública, pela qualidade de vida atual e futura, defesa do ambiente e ecossistema local.
ETAR em funcionamento | 4 |
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Laboratório de águas residuais | 1 |
Taxa de tratamento (águas residuais) | 100% |
A ETAR da Mutela, em funcionamento desde julho de 2003, foi concebida para tratar as águas residuais equivalentes a 147 000 habitantes, no seu horizonte de projeto.
Com esta ETAR e a execução das obras terminais da Bacia de Almada, foram melhoradas as condições de drenagem de águas residuais e pluviais da bacia de Almada, contribuindo para a minimização das cheias da Cova da Piedade e para a melhoria da qualidade ambiental da zona da Mutela/Caramujo, decisiva para a reabilitação urbana da zona de Almada Nascente.
No estudo prévio, para a construção da ETAR da Mutela foi apontada uma solução prevendo a minimização de impactes ambientais negativos, nomeadamente ruído e odores. Neste sentido a solução previu a cobertura do tratamento da fase líquida até ao tratamento primário e de toda a fase sólida, bem como a instalação de todos os equipamentos no interior de edifícios.
O processo de tratamento consiste nas seguintes operações e processos unitários:
Fase líquida: elevação de caudal a 11,5 mca; gradagem de 3 mm; remoção de areias, óleos e gorduras em desarenador/desengordurador; tratamento físico-químico e decantação primária convencional; tratamento biológico por biomassa suspensa (lamas ativadas de média carga) com arejamento difuso; decantação secundária convencional; desinfeção final com ultra-violetas; reserva de efluente tratado para usos compatíveis; descarga final no rio Tejo.
Fase sólida: espessamento gravítico de lamas primárias; flotação de lamas secundárias; digestão anaeróbia com cogeração de energia; desidratação em centrífugas.
Fase gasosa: tratamento de odores da zona do pré-tratamento, tratamento primário, espessamento e desidratação de lamas em filtros de carvão ativado.
Visualizar o Diagrama de Processo
A ETAR do Portinho da Costa, em funcionamento desde dezembro de 2003, foi concebida para tratar as águas residuais equivalentes a 140.000 habitantes, no seu horizonte de projeto.
Com esta ETAR, a bacia da Costa e da Trafaria ficou dotada de infraestruturas que contribuem decisivamente para a melhoria da qualidade ambiental da zona.
O município de Almada continua assim, a política de defesa ambiental há já várias décadas adotada, que se tem traduzido na ausência de lançamento final de esgotos nas praias da Costa de Caparica, as quais continuam a ser locais de veraneio preferidos dos habitantes das cidades de Lisboa, Almada e arredores.
No estudo prévio, para a construção da ETAR do Portinho da Costa, foi apontada uma solução que privilegiasse a sua integração paisagística e arquitetónica.
Neste sentido, a solução previu o tratamento da fase líquida em plataforma completamente enterrada e coberta, com uma camada de terra de pequena espessura e cobertura vegetal, para ter em conta a proximidade ao rio Tejo e os ângulos de visão da ETAR a partir de Lisboa, da estrada de acesso ou de avião.
O processo de tratamento consiste na seguintes operações e processos unitários:
fase líquida: gradagem de 3 mm; elevação de caudal a 11 mca; remoção de areias, óleos e gorduras, tratamento físico-químico e decantação primária lamelar num só órgão; tratamento biológico por biomassa fixa em biofiltros; reserva de efluente e desinfeção para usos compatíveis; afinação e descarga final por emissário submarino com difusores no rio Tejo.
fase sólida: espessamento gravítico de lamas mistas; digestão anaeróbia com cogeração de energia; desidratação em centrífugas; estabilização de socorro por adição de cal viva; silo de armazenamento de lamas.
fase gasosa: tratamento de odores por lavagem química em dois estágios em série.
A ETAR da Quinta da Bomba, em funcionamento desde 1994 é uma estação intermunicipal, que resulta de um projeto integrado de drenagem e tratamento de águas residuais urbanas dos municípios de Almada e do Seixal, concebida para tratar as águas residuais equivalentes a 198.290 hab-eq, no seu horizonte de projeto (2030).
Ao longo do seu período de vida, a ETAR da Quinta da Bomba tem sido objeto de obras de otimização e grande beneficiação de equipamentos.
No ano 2007 foi concluída a "Empreitada de Conceção-Construção para a Desodorização da Decantação Primária", passando a dispor de gradagem de malha fina (3 mm) e de cobertura dos decantadores primários, com extração e desodorização do ar viciado por lavagem química.
No ano 2018 foi concluída a "Empreitada de Ampliação e Beneficiação da ETAR da Quinta da Bomba", para reforço da eficiência e capacidade de resposta do tratamento primário, beneficiação do tratamento biológico com introdução de meio plástico, instalação de tratamento terciário de afinação, digestão de lamas e aproveitamento energético do biogás.
O processo de tratamento consiste nas seguintes operações e processos unitários:
fase líquida: elevação de caudal a 10 mca; gradagem de 3 mm; remoção de areias, óleos e gorduras em desarenador/desengordurador; digestor de gorduras; tratamento físico-químico e decantação primária convencional; tratamento biológico por biomassa fixa em leitos percoladores de alta-carga; decantação secundária convencional; filtração em filtros de areia; desinfeção final com ultra-violetas; reserva de efluente tratado para usos compatíveis; descarga final no Esteiro de Corroios.
fase sólida: espessamento mecânico das lamas mistas; digestão anaeróbia com cogeração de energia; desidratação em centrífugas.
fase gasosa: tratamento de odores das zonas de gradagem, tratamento primário, espessamento e desidratação de lamas, por lavagem química em dois estágios em série.
A ETAR do Valdeão, em exploração pelos SMAS de Almada desde 1996, foi concebida e construída pelo IGAPHE para o tratamento dos efluentes hospitalares do Hospital Garcia de Orta e parte do aglomerado populacional do Bairro do Matadouro, correspondendo a uma população de 7945 habitantes equivalente.
Ao longo do seu período de vida, a ETAR do Valdeão tem sido objeto de obras de otimização e grande beneficiação de equipamento.
Em 2009 foi concluída a empreitada de "Remodelação da obra de entrada da ETAR de Valdeão" passando a dispor de gradagem de malha fina (parafuso tamisador de 3 mm).
Em 2016 foi concluída a empreitada de "Construção e Remodelação de Infraestruturas da ETAR de Valdeão" para substituição de equipamento do tanque de arejamento e da decantação secundária; instalação de tratamento terciário de afinação; instalação de unidade de ultrafiltração para a reutilização de água tratada; reabilitação da linha de tratamento de lamas, incluindo a construção de depósito tampão e substituição do equipamento de desidratação mecânica.
O processo de tratamento consiste nas seguintes operações e processos unitários:
Fase líquida: válvula vórtice de controlo de caudal, gradagem de 3 mm, desarenação em canal, elevação de caudal, tratamento biológico por lamas ativadas de arejamento prolongado, filtração em tamisador; desinfeção final com ultra-violetas; reserva de efluente tratado por ultra-filtração para usos compatíveis; descarga final no rio Tejo.
Fase sólida: floculação das lamas biológicas; espessamento e desidratação em filtro de banda compacto.
Atualizado em: 03-10-2024